quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Graça Graúna






Graça Graúna


Memórias das cinzas


anjos caídos sob os viadutos
segredam em sonhos
em meio ao alumbramento
de uma terça-feira gorda
a legião se mistura
para renascer das cinzas
em qualquer dia de sol
ou quando a chuva vier

Indígena potiguara, educadora universitária em Literatura e Direitos Humanos. Graduada, Bacharel, Especialista, Mestre e Doutora em Letras pela UFPE; Pós-Doutora em Literatura, Educação e Direitos Indígenas pela UMESP. Publicou “Canto Mestizo” (poesia, Ed. Blocos, 1999); “Tessituras da terra” (poesia, ed. M.E, 2000), “Tear da palavra” (poesia, Ed. Mulheres, 2001), “Criaturas de Ñanderu” (narrativa infantil e juvenil, Ed. Amarylis, 2010), “Contrapontos da Literatura Indígena Contemporânea no Brasil” (Mazza Edições, 2013), “Flor da mata” (haicais, Peninha Edições, 2014). Participa do projeto “Poesia para Mudar o Mundo”, vol. 1 e 2, entre outras antologias poéticas no Brasil e no Exterior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante. Participe, colabore para que a poesia seja diária.