Graça Graúna
Memórias das cinzas
anjos caídos sob os viadutos
segredam em sonhos
em meio ao alumbramento
de uma terça-feira gorda
a legião se mistura
para renascer das cinzas
em qualquer dia de sol
ou quando a chuva vier
Indígena potiguara, educadora universitária em Literatura e
Direitos Humanos. Graduada, Bacharel, Especialista, Mestre e Doutora em Letras
pela UFPE; Pós-Doutora em Literatura, Educação e Direitos Indígenas pela UMESP.
Publicou “Canto Mestizo” (poesia, Ed. Blocos, 1999); “Tessituras da terra”
(poesia, ed. M.E, 2000), “Tear da palavra” (poesia, Ed. Mulheres, 2001),
“Criaturas de Ñanderu” (narrativa infantil e juvenil, Ed. Amarylis, 2010),
“Contrapontos da Literatura Indígena Contemporânea no Brasil” (Mazza Edições,
2013), “Flor da mata” (haicais, Peninha Edições, 2014). Participa do projeto
“Poesia para Mudar o Mundo”, vol. 1 e 2, entre outras antologias poéticas no Brasil
e no Exterior.
Contatos: grauna3@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante. Participe, colabore para que a poesia seja diária.